sexta-feira, 27 de maio de 2011

Sugestão de livros

Leia cronistas do descobrimentos livro muito interessante que fala  sobre a a vida e os pensamentos dos principais nomes da escola quinhetista  de caráter informativo                      
  • Autor: Org. Antônio Carlos Olivieri e Marco Antonio Villa
  • Categoria: Resumo comentado
  • Trecho: O livro Cronistas do Descobrimento é uma antologia organizada por Antônio Carlos Olivieri e Marco Antonio Villa, Com o grito terra á vista,registrado na carta de caminha o Brasil passava a existir para o mundo,vários viajantes estiveram aqui e relataram sua impressões presentes aqui no livro.
                                                 

Vídeos sobre os índios

Tudo sobre índios no Brasil

Introdução 
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses. 
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios. 
educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho. 
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
índios tupinambás
Tupinambás praticando um ritual de canibalismo
Canibalismo
Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos. 

Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada 
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).

Ìndios_Legião Urbana

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Jean Lery Por Alice Alves

Era um calvinista francês que aos dezoito anos foi para a Suiça estudar teologia e que trabalhava como sapateiro  onde tornar-se ministro e faz parte do grupo de 14 calvinistas que vieram de Genebra para participar da tentativa de criar uma colônia francesa na Baía da Guanabara chamada “França Antártica” que serviria à exploração mercantil e abrigaria os protestantes perseguidos na França dirigida por Villegagnon sendo chamado para participar da expedição do Descobrimento do Brasil onde fazia descrições da natureza , da terra e costumes indígenas onde suas  obra escritas  era de grande valor  histórico para o estudo das origens do país, narrando a vida e os costumes dos tupinambás ,etnográfico e sociológico.
      Nas suas obras aparecem seres místicos como peixes voadores, peixes dourados, por outro, a natureza é vista nas suas possibilidades de exploração, relata também que os indígenas são ambíguos. As maldades que eles comentem não pode ser visto como barbaridade.
     Movido pela curiosidade, vontade de instruir-se e zelo religioso, ele resolveu espalhar o calvinismo,sendo expulso oito meses depois acusado por heresia. Foi também uns dos responsáveis pelas primeiras referências sobre o pau-brasil.    
      Depois volta a França e tem conflitos religiosos com católicos e protestantes por causa de diferentes interesses econômicos e políticos  ocorrendo assim um episódio chamado   o massacre da noite de São Bartolomeu, sendo por isso ele só escreve  muito tempo depois   sobre as  guerras religiosas.
    Sendo depois suas obras traduzidas para diferentes língua,inclusive o tupi para o uso dos homens ilustrados e cultos que se recusavam a lê-la em línguas nativas.

Um pouco sobre o que foi o Quinhetismo

Franceses no Brasil

Paralelamente à programação cultural do Ano da França no Brasil, o Entrelinhas destaca a longa história das relações da cultura francesa com nosso país, desde a França Antártica (tentativa de colonizar o país no século 16, logo após o Descobrimento pelos portugueses) até a participação da missão francesa (composta por intelectuais como o historiador Fernand Braudel e os etnólogos Roger Bastide e Claude Lévi-Strauss) na fundação da USP, nos anos 30. A matéria traz algumas curiosidades, como o fato de a borracha ter sido descoberta no Amazonas pelo francês Charles-Marie de La Condamine e de seu conterrâneo Hercule Florence ter inventado a fotografia na Vila de São Carlos (atual Campinas) em 1833 antes portanto, da criação do daguerreótipo por Nièpce e Daguerre (considerados pais da fotografia). Ilustrada com as gravuras dos missionários André Thevet e Jean de Léry e com telas dos pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay artistas que deixaram alguns dos retratos mais famosos da natureza e da sociedade brasileiras , a matéria apresenta também trechos de entrevista com Lévi-Strauss, com o fotógrafo e etnólogo Pierre Verger (que viveu na Bahia) e com o escritor Jean-Christophe Rufin, autor do romance Vermelho Brasil, cujo pano de fundo histórico é o episódio da França Antártica. O Entrelinhas é um programa da TV Cultura.