- Autor: Org. Antônio Carlos Olivieri e Marco Antonio Villa
- Categoria: Resumo comentado
- Trecho: O livro Cronistas do Descobrimento é uma antologia organizada por Antônio Carlos Olivieri e Marco Antonio Villa, Com o grito terra á vista,registrado na carta de caminha o Brasil passava a existir para o mundo,vários viajantes estiveram aqui e relataram sua impressões presentes aqui no livro.
Feito para falar daquele que foi um dos maiores cronistas do descobrimento.Um homem culto de formação humanista e aberto as diferenças entre as civilizações
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Sugestão de livros
Leia cronistas do descobrimentos livro muito interessante que fala sobre a a vida e os pensamentos dos principais nomes da escola quinhetista de caráter informativo
Tudo sobre índios no Brasil
Introdução
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios
Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses
Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
Tupinambás praticando um ritual de canibalismo | Canibalismo Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos. |
Religião Indígena
Cada nação indígena possuía crenças e rituais religiosos diferenciados. Porém, todas as tribos acreditavam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados. Para estes deuses e espíritos, faziam rituais, cerimônias e festas. O pajé era o responsável por transmitir estes conhecimentos aos habitantes da tribo. Algumas tribos chegavam a enterrar o corpo dos índios em grandes vasos de cerâmica, onde além do cadáver ficavam os objetos pessoais. Isto mostra que estas tribos acreditavam numa vida após a morte.
Principais etnias indígenas brasileiras na atualidade e população estimada
Ticuna (35.000), Guarani (30.000), Caiagangue (25.000), Macuxi (20.000), Terena (16.000), Guajajara (14.000), Xavante (12.000), Ianomâmi (12.000), Pataxó (9.700), Potiguara (7.700).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
Fonte: Funai (Fundação Nacional do Índio).
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Jean Lery Por Alice Alves
Era um calvinista francês que aos dezoito anos foi para a Suiça estudar teologia e que trabalhava como sapateiro onde tornar-se ministro e faz parte do grupo de 14 calvinistas que vieram de Genebra para participar da tentativa de criar uma colônia francesa na Baía da Guanabara chamada “França Antártica” que serviria à exploração mercantil e abrigaria os protestantes perseguidos na França dirigida por Villegagnon sendo chamado para participar da expedição do Descobrimento do Brasil onde fazia descrições da natureza , da terra e costumes indígenas onde suas obra escritas era de grande valor histórico para o estudo das origens do país, narrando a vida e os costumes dos tupinambás ,etnográfico e sociológico.
Nas suas obras aparecem seres místicos como peixes voadores, peixes dourados, por outro, a natureza é vista nas suas possibilidades de exploração, relata também que os indígenas são ambíguos. As maldades que eles comentem não pode ser visto como barbaridade.
Depois volta a França e tem conflitos religiosos com católicos e protestantes por causa de diferentes interesses econômicos e políticos ocorrendo assim um episódio chamado o massacre da noite de São Bartolomeu, sendo por isso ele só escreve muito tempo depois sobre as guerras religiosas.
Sendo depois suas obras traduzidas para diferentes língua,inclusive o tupi para o uso dos homens ilustrados e cultos que se recusavam a lê-la em línguas nativas.
Franceses no Brasil
Paralelamente à programação cultural do Ano da França no Brasil, o Entrelinhas destaca a longa história das relações da cultura francesa com nosso país, desde a França Antártica (tentativa de colonizar o país no século 16, logo após o Descobrimento pelos portugueses) até a participação da missão francesa (composta por intelectuais como o historiador Fernand Braudel e os etnólogos Roger Bastide e Claude Lévi-Strauss) na fundação da USP, nos anos 30. A matéria traz algumas curiosidades, como o fato de a borracha ter sido descoberta no Amazonas pelo francês Charles-Marie de La Condamine e de seu conterrâneo Hercule Florence ter inventado a fotografia na Vila de São Carlos (atual Campinas) em 1833 antes portanto, da criação do daguerreótipo por Nièpce e Daguerre (considerados pais da fotografia). Ilustrada com as gravuras dos missionários André Thevet e Jean de Léry e com telas dos pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay artistas que deixaram alguns dos retratos mais famosos da natureza e da sociedade brasileiras , a matéria apresenta também trechos de entrevista com Lévi-Strauss, com o fotógrafo e etnólogo Pierre Verger (que viveu na Bahia) e com o escritor Jean-Christophe Rufin, autor do romance Vermelho Brasil, cujo pano de fundo histórico é o episódio da França Antártica. O Entrelinhas é um programa da TV Cultura.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Jean Léry por Hiaggo
Homem muito culto que veio ao Brasil em missão catequizadora admirador e defensor da cultura indígena,pois índios eram tidos como monstros na Europa .Em suas obras comparava sempre atos europeus com o dos índios. Dizendo que tinha atos europeus muito pior que dos indígenas um exemplo citado na sua obra era a nudez das índias ele dizia que apesar de elas estarem com suas vergonhas de fora eram menos atraentes que o montão de roupas das européias e a forma que os índios tratava os desobedientes não era pior que a maneira que os agiotas tratava quem os desobedece .Nas sua obras relatava tudo que os cronistas do descobrimento mais escrevia temas como a nudez,cultura e a antropofagia ele também aprende muitas coisas com os índios como o diálogo tupi relatado muito em suas obras e numa de suas passagens ele diz como ajudou o exército europeu com o aprendizado que teve com os índios a construir redes que ajudou o exército europeu a descansar sem abandonar suas armas.Ele foi muito importante para cultura brasileira mudando a imagem dos índios com os europeus e para cultura brasileira e por sempre relatar a beleza do lugar e pela descoberta de novos animais e plantas que ela era muito organizado e sempre anotava tudo que ele via diferente .E por isso que Jean Léry foi importante ele se tornou um francês com alma de brasileiro.
Jean de Léry por Gabriela Costa
Nasceu na França em La Margelle no ano de 1553, era de uma família rica e também calvinista.
Admirava a cultura indígena que era muito diferente da sua, pois na Europa, sua terra todos temiam os índios viam-nos como monstros
Jean de léry,observava os costumes indígenas e a partir de suas observações comparava esses costumes com os costumes europeus os quais já era acostumado,mas na maioria das vezes preferia os costumes indígenas.
Léry relatava em seus contos tudo o que aprendia com os indígenas, como construir redes, e segundo ela era melhor do que sua própria cama.
Jean de léry, se impressionou com a união dos índios ou selvagens como os chamava, percebeu com o tempo que passou vivendo com esses indígenas que eles quase nunca brigavam ou discutiam, ao contrário dos europeu que nunca largam de suas armas e que vivem protegidos por soldados.
Com suas obras, sobre o que havia vivido com os índios Jean de léry mudou a opinião e a imagem que os
europeus, tinham dos índios, fazendo com que alguns deles também se interessassem pela cultura indígena.
europeus, tinham dos índios, fazendo com que alguns deles também se interessassem pela cultura indígena.
Jean de Léry por Verônica Freire
Jean de Léry
O francês Jean de Léry, proveniente de uma família de burgueses da Borgonha e que aderiram rapidamente ao movimento da Reforma Calvinista. Veio para o Brasil em 1556 e passou aqui dois anos, que virou um livro publicado em 1578, intitulado: Viagem à terra do Brasil.
No trecho desse livro presente no paradidático Cronistas do Descobrimento, ele fala, resumidamente, sobre costumes indígenas, como, a fabricação de panelas e redes, de como eles recebem seus amigos ou aliados, de como eles fazem os tecidos de algodão e, também, de como os índios faziam fogo.
Ao descrever os costumes Jean Léry, não leva em conta seus costumes europeus (o que seria ver os indígenas como selvagens), ele descreve os indígenas de maneira natural, chegando a compará-los com os europeus e em algumas coisas até melhores que eles em certos aspectos. Como, por exemplo: “mas de resto, em de se preocuparem em partilhar heranças e muito menos em pleitear limites, para com eles fazerem separações, deixam que essas coisas sejam feitas pelos rústicos avarentos e chicaneiros daqui da Europa.”; em que ele critica os europeus pelo seu comportamento em relação às terras, enquanto que os índios nem ligam muito para elas.
Ele descreve de uma boa maneira os indígenas, mostrando suas características, seu jeito de um jeito bom que deixa um pouco de lado a visão perturbadora que se tinha dos índios, o que fez com que um grande número de europeus se interessasse por seus livros.
O francês Jean de Léry, proveniente de uma família de burgueses da Borgonha e que aderiram rapidamente ao movimento da Reforma Calvinista. Veio para o Brasil em 1556 e passou aqui dois anos, que virou um livro publicado em 1578, intitulado: Viagem à terra do Brasil.
No trecho desse livro presente no paradidático Cronistas do Descobrimento, ele fala, resumidamente, sobre costumes indígenas, como, a fabricação de panelas e redes, de como eles recebem seus amigos ou aliados, de como eles fazem os tecidos de algodão e, também, de como os índios faziam fogo.
Ao descrever os costumes Jean Léry, não leva em conta seus costumes europeus (o que seria ver os indígenas como selvagens), ele descreve os indígenas de maneira natural, chegando a compará-los com os europeus e em algumas coisas até melhores que eles em certos aspectos. Como, por exemplo: “mas de resto, em de se preocuparem em partilhar heranças e muito menos em pleitear limites, para com eles fazerem separações, deixam que essas coisas sejam feitas pelos rústicos avarentos e chicaneiros daqui da Europa.”; em que ele critica os europeus pelo seu comportamento em relação às terras, enquanto que os índios nem ligam muito para elas.
Ele descreve de uma boa maneira os indígenas, mostrando suas características, seu jeito de um jeito bom que deixa um pouco de lado a visão perturbadora que se tinha dos índios, o que fez com que um grande número de europeus se interessasse por seus livros.
Jean de Léry por Larissa Lorena
O cronista Jean de Léry,descreve o Brasil pela etnografia,usado pela antropologia para o recolhimento de dados.Em seus textos existem reflexos antropológicos.Ele possui uma visão adiantada para os homens do seu tempo,ele é considerado um "fundador"a Antropologia.
Em seu texto "Viagem à terra do Brasil"ele descreve os índios como selvagens e que tinham uma organização social incrível,viviam em paz uns com os outros.Mas isso só com as tribos aliadas,com os inimigos é usado o termo"olho por olho,dente por dente".
Ele fala sobre a vida do índio,onde moravam com as famílias,o relacionamento,do que eram feitas as "casas".
Tinha um olhar crítico,e até em algumas passagens ele elogia alguns costumes e técnicas dos índios e critica negativamente o povo europeu.Em seu texto,ele faz muitas comparações entre os indígenas e seus conterrâneos os europeus.
Descreve como as índias fazem as redes,que ele chama de "leito".E também as redes de pesca.Descrevia passo a passo como as índias lavavam os "leitos".
Ele ensinava os soldados a usar as redes brasileiras,pois era melhor que dormir em camas comuns,assim era mais fálcil ficar com as armas,sem abandoná-las.
Ele observou as mulheres da tribo,cada uma tinha um encargo doméstico,vaziam vasos para guardar a bebida chamada "cauim",faziam panelas,pratos,etc.
Os frutos,quando quebrados,serviam como taças que chamam de "cui" .
Na tribo dos tupinambás,onde ele visitou três semanas depois de chegar e viajou com eles,os índios eram receptivos com os estrangeiros amigos que os visitam.Faziam uma cerimônia para recebê-los.
Era muito difícil entender a língua dos índios.
Os índios gostam muito de fogo.
Ele se sentia mais seguro com os tupinambás do que em alguns lugares na França.
Então essa é a visão de Jean de Léry.
Em seu texto "Viagem à terra do Brasil"ele descreve os índios como selvagens e que tinham uma organização social incrível,viviam em paz uns com os outros.Mas isso só com as tribos aliadas,com os inimigos é usado o termo"olho por olho,dente por dente".
Ele fala sobre a vida do índio,onde moravam com as famílias,o relacionamento,do que eram feitas as "casas".
Tinha um olhar crítico,e até em algumas passagens ele elogia alguns costumes e técnicas dos índios e critica negativamente o povo europeu.Em seu texto,ele faz muitas comparações entre os indígenas e seus conterrâneos os europeus.
Descreve como as índias fazem as redes,que ele chama de "leito".E também as redes de pesca.Descrevia passo a passo como as índias lavavam os "leitos".
Ele ensinava os soldados a usar as redes brasileiras,pois era melhor que dormir em camas comuns,assim era mais fálcil ficar com as armas,sem abandoná-las.
Ele observou as mulheres da tribo,cada uma tinha um encargo doméstico,vaziam vasos para guardar a bebida chamada "cauim",faziam panelas,pratos,etc.
Os frutos,quando quebrados,serviam como taças que chamam de "cui" .
Na tribo dos tupinambás,onde ele visitou três semanas depois de chegar e viajou com eles,os índios eram receptivos com os estrangeiros amigos que os visitam.Faziam uma cerimônia para recebê-los.
Era muito difícil entender a língua dos índios.
Os índios gostam muito de fogo.
Ele se sentia mais seguro com os tupinambás do que em alguns lugares na França.
Então essa é a visão de Jean de Léry.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Jean De Léry por Isabelle Oliveira
Relatou animais, plantas, singularidades antes não descritas. Escreveu seus relatos sobre sua viagem de dois anos ao Brasil, dezoito anos após sua estadia, em seus relatos foi de certa forma influenciado por suas ideias teológicas e até calvinistas, dentre os autores ''do descobrimento '', Léry era o mais culto, não escondendo seu inicial medo por parte do '' selvagens''. Em seus relatos:
-Destacou parte relativa aos índios, amenizando, tentando explicar ''o por que '' daquilo em todo costume tido como selvagem por parte do europeu , fazendo uso de comparações da cultura indígena com a europeia , mostrando quem nem sempre os selvagens primitivos eram os índios ; Utilizava-se muitas vezes de citações irônicas e críticas a certo costumes europeus .
- Descreve com fascínio técnicas utilizadas pelo índio, como por exemplo o modo como eles teciam o fio de algodão; os leitos ''suspensos ao ar'', redes , sugerindo sua aplicação em tempos de guerra, o que seria bem engenhosa e de extrema utilidade se utilizado por parte dos europeus .
- Um relato bem interessante , é o trecho no qual Léry relata ,a gradual mudança de comportamento dos índios pós contato com os europeus que passaram a dar extremo valor a foices machados e facas( foram aculturados) , caracterizando ainda a lealdade dos '' selvagens '' com os amigos o que mesmo após o contato com os civilizados permaneceu intacto , concluindo Jean afirma que os velhos que no passado não tiveram machados e outros instrumentos ''deslumbrantes'' não só tratavam muito bem os franceses e outros extrangeiros mas também influenciavam os mais novos a fazer o mesmo!!
Finalizando pode-se obter dos textos de Jean de Léry , uma descrição singular do Brasil na época do descobrimento , tendo-se acesso a relatos de experiências aqui vividas pelo autor além de sua crítica trabalhada e fundamentada opinião.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Crônica Histórica
Trecho da série Mar de Palavras da MultiRio: O Português no Brasil
Influência das Línguas Indígenas na Formação do Léxico do Português do Brasil
Crônica Histórica
Crônica de Viagem
Cronistas: Pero Vaz de Caminha, Pero de Magalhães Gândavo e Jean de Léry.
Educopédia - SME/RJ
- No início, Pindorama, como o Brasil era conhecido pelos Índios, ou terra dos coqueiros, haviam aqui acerca de 5 milhões de habitantes de diversas tribos. Contudo, a maioria era Tupy, especialmente na costa, onde se falava a mesma língua com poucas diferenças de dialeto ou pronúncia. Essas tribos existiam desde o litoral do nordeste até o sul. Dentre as principais, destacamos os Tamoios (os pais, os mais velhos) que eram os Tupinambás e seus descendentes (de certa forma), os Tupiniquins. Os Tupinambás habitavam um extenso território que ia desde o Rio Juqueriquerê em Caraguatatuba, Estado de São Paulo, adentrando por todo o interior ao longo do Rio Parahyba do Sul até finalmente no Cabo de São Tomé no atual Estado do Rio de Janeiro. Seu herói e Chefe Principal era Cunhambebe.
- Tupinambás e Tupiniquins possuíam lendas e heróis civilizadores, tais quais Pae Zomé que para os Jesuítas deveria se tratar de São Tomé (mito comum em quase toda a América) e outro, de índole má, chamado de Maíra ou Meire Humane, através dos quais aprenderam a arte do fabrico do tacape e da guerra (cortavam o cabelo nos moldes do que viram na figura de Meire Humane).
- Europeus como Hans Staden (alemão a serviço D'el Rei de Portugal) e os franceses André Thevet e Jean de Lery, nos contam através de suas obras o modo de vida nas aldeias Tupinambás, o escambo com os Franceses na Guanabara, as tribos em torno daquela baía e as guerras com os Tupiniquins de Morpião, região de Upau-Nema (São Vicente) e Itanhaém.
- Quando tiverem interesse em saber como de fato era o Brasil no Século XVI, leiam o Livro de Hans Staden (A História dos Selvagens Nus e Ferozes...); a obra Viagem à Terra do Brasil de Jean de Lery; a Cosmografia Universal: A França Antártica de André Thevet e a Obra de José de Anchieta assim como as Cartas Jesuíticas que nos remetem àquele período da nossa história.
- www.litoralsulvirtual.com.br
Cronista do Descobrimento_Jean Léry(Biografia)
- 1534 - 1611 Jean Léry ou Saint-Hilare
- Missionário pastor calvinista(apaixonado pelo que fazia) e escritor europeu(pioneiro da literatura informativa no Brasil) nascido em La Margelle, França, que acompanhou Villegaignon ao Rio para fundar a França Antártica e cuja obra escrita resultou em grande valor histórico e etnográfico. Sapateiro de ofício, aderiu à Reforma e tornou-se membro da igreja reformada de Genebra durante a fase inicial da Reforma Calvinista, onde estudou teologia. Decidiu (1556) integrar um grupo de ministros e artesãos protestantes em uma viagem ao Forte Coligny, núcleo inicial da França Antártica, a malograda colônia francesa que tentaria ser estabelecida no Rio de Janeiro, Brasil. O grupo foi coordenado por Nicolau Durand, cavaleiro de Villegaignon, com ajuda financeira e apoio de Gaspard de Coligny, almirante da marinha francesa convertido ao calvinismo. Embarcou com outros 14 missionários (1557), com o objetivo de transmitir os ensinamentos do Mestre na nova terra, mas passados apenas oito meses da chegada, Villegaignon os expulsou acusando-os de heresia. Dois meses depois, escapando de ser preso e conseqüente execução, conseguiu regressar à Europa (1558), foi acolhido na França por autoridades protestantes e ordenou-se em Genebra. Nomeado pastor (1560), começou a escrever suas experiências brasileiras que seriam publicadas em Histoire d'un voyage fait en la terre du Brésil, autrement dite Amérique (1578), cuja versão para o português, de Alencar Araripe e Sérgio Milliet, teve o nome de Viagem à terra do Brasil. Fonte de imenso valor para o estudo das origens do país, narrando a vida e os costumes dos tupinambás, e a história da França Antártica, também foi traduzida em latim, alemão e holandês. Em determinada parte de seu texto mostrou-se impressionado a fauna dos manguezais: ...Existem ainda caranguejos terrestres a que os tupinambás chamam ussa, e surgem aos bandos nas praias e outros lugares pantanosos. Quando alguém se aproxima, fogem de costas e se salvam com celeridade nos buracos abertos nos troncos e raízes das árvores, donde não podem ser tirados sem perigo por causa de seus ferrões, embora possa a pessoa chegar facilmente até o buraco visível. Mais magros que os caranguejos marinhos, quase não têm carne e exalam cheiro de raiz de cânhamo, não sendo de bom paladar (1578). Permaneceu trabalhando como pastor até o fim de sua vida e morreu em Berna.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Literatura Informativa
A literatura na América começou com o carácter informativo relatavam o contato do europeus com os povos que habitavam aquela terra descoberta,as prováveis riquezas que existiam e a descrição do lugar descoberto um exemplo disso é a carta considerada a certidão do Brasil a de Pero Vaz De Caminha,muitos desses europeus relatavam também a guerra com índios, seus temas preferidos eram a antropofagia,nudez e cultura dos nativos.
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